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Produtor rural vê agricultura 4.0 cada vez mais presente no campo.

A entrada da tecnologia no campo está atraindo mais jovens para as propriedades rurais e levando também os mais velhos a se atualizarem.



(Entrevista para Folha de Londrina - 28/07/2020


Cora Coralina já dizia: “Em qualquer parte da terra, um homem estará sempre plantando, recriando a vida, recomeçando o mundo”. O verso faz parte do Poema do Milho e se encaixa perfeitamente na homenagem ao Dia do Agricultor (28 de julho). Porque recriar e recomeçar são dois verbos que integram o cotidiano de quem trabalha nas áreas rurais e isso torna o trabalho no campo permanentemente inovador.

Alberto Meneghetti, diretor da ABMRA (Associação Brasileira de Marketing Rural & Agronegócio) e CMO da Neodigital (www.neodigital.live) destaca que a 7ª Pesquisa Hábitos do Produtor Rural, da ABMRA, mostrou que a entrada da tecnologia na fazenda fez os jovens estarem mais presentes nas decisões de propriedade rural. “São mais preparados do que a gerações anteriores, pois, em média, 26% destes jovens têm superior completo, em comparação aos pais e avôs: apenas 12% têm curso superior completo.”

Ele enfatizou que entender e saber extrair o melhor das principais novidades desta nova forma de trabalhar, a agricultura de precisão, também chamada agricultura 4.0, é uma obrigação para o produtor que quer ter os melhores resultados, mais produtividade para sua lavoura e estar antenado neste novo cenário. “O aprendizado constante é fundamental para o profissional que atua neste ecossistema. Com a pandemia, este novo normal trouxe uma incrível facilidade de absorvermos conteúdos diversos sobre os mais variados assuntos técnicos pela web. E o melhor, tudo gratuito.”

“O produtor está se ressentindo muito mais da falta de profissionais qualificados do que de tecnologia embarcada nas suas máquinas." Alberto


“O futuro do profissional do agro é brilhante, se ele estiver atento às mudanças tecnológicas que surgem, buscando se capacitar continuamente para acompanhar esta elevação no nível de tecnologia e ocupar posições estratégicas dentro do setor do agronegócio”, apontou Alberto.

“Esta antiga resistência à tecnologia que se verificava no campo, entre os produtores, está sendo rapidamente passada para trás e ficando no passado”, assegurou. Ele afirma que a conectividade no campo ainda é um problema, mas várias iniciativas estão sendo feitas para que isto evolua. “Ainda é um grande desafio que carece de melhores soluções e melhora em infraestrutura.”

Ele expõe que são mais de quatro milhões de produtores rurais hoje, no Brasil, representando aproximadamente 15% do número total de empreendedores existentes no país, e os perfis são muito diferentes, de norte a sul. “Como atua numa verdadeira fábrica à céu aberto, o produtor luta contra as intempéries, as pragas e as doenças que atacam a sua lavoura. Na pecuária, posso afirmar que o pecuarista é mais conservador, mas se atualizando rapidamente, também de olho na sua planilha de custos. E todos eles, do agricultor ao pecuarista, muito mais informados do que anos atrás.”

“Esta antiga resistência à tecnologia que se verificava no campo, entre os produtores, está sendo rapidamente passada para trás e ficando no passado”

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